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terça-feira, 4 de outubro de 2011

Braskem entrega diagnóstico sobre cooperativas de reciclagem na região

A Braskem, dona de diversas fábricas no Polo Petroquímico do Grande ABC, filiou-se ao Cempre (Compromisso Empresarial para a Reciclagem) e, como primeira contribuição para a instituição, entregou um diagnóstico sobre as cooperativas de catadores de material reciclável em cidades dos Estados de São Paulo, Alagoas e Bahia.
O objetivo do levantamento é identificar as principais características e dificuldades para o aumento e desenvolvimento da produção nas cooperativas, dados estes que orientarão potenciais investimentos no segmento.
A filiação ao Cempre e a elaboração do levantamento fazem parte de uma série de ações da empresa visando promover o desenvolvimento sustentável e o investimento no mercado de reciclagem de plástico no Brasil.
No estudo, houve o mapeamento sobre a reciclagem nas cidades de Mauá e Santo André, que foi baseado em pesquisa com o poder público e com cooperativas de reciclagem dos municípios. As quantidades de material reciclável coletadas pelos municípios em 2009 e 2010 foram de 405 e 550 toneladas, respectivamente.
Durante o ano passado, as principais ações relacionadas à educação ambiental realizadas pelos poderes públicos de Mauá e Santo André foram a montagem dos eco pontos para recebimento de resíduos; cursos de captação de cooperativismo, educação ambiental, confecção de produtos para catadores e população em áreas críticas; e educação permanente nas escolas municipais para a educação ambiental, além de cuidados com parques e com a própria cidade.
"Este estudo tem como objetivo orientar potenciais investimentos no segmento e é parte do esforço de alinhar os investimentos sociais de forma a contribuir efetivamente para o desafio da Braskem de fortalecer seu papel como agente de desenvolvimento humano", diz André Leal, que atua na área de Desenvolvimento Sustentável da Braskem.
O levantamento conclui que as principais dificuldades encontradas em todos os locais analisados se referem à falta de capacitação e organização de mão-de-obra, precárias condições de funcionamento das cooperativas, falta de eficiência na coleta e na triagem, falta de valorização do material reciclado e a assimetria de informação na rede de comercialização.